Quem sou eu

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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

domingo, 27 de junho de 2010

A Saída

Me vejo perdido dentro de tal selva de concreto, aonde, ninguém se expressa e todos são iguais a maquinas, padronizadas, de uma grande fábrica de desilusão. Nessas circunstanciais, o que mais me abala, é o simples fato, de essas pessoas acharem que estão sendo diferentes, umas das outras, fazendo a mesma coisa, e agindo do mesmo modo. Todos sem face todos sem expressão vivendo para sustentar o grande organismo parasita que de todos nós retira tudo, e dá falsas esperanças para sempre continuarmos produtivos como as peças dentro de um grande relógio, movido a suor humano.
Ao me deparar com essa situação me remeto a alegoria da caverna escrito pelo grande sábio e filósofo Platão, e penso em como me soltar de tais amarras que me prendem dentro dessa realidade, penso em como sair, penso em como pensar. Por pensar e por tentar sair, sou tachado de louco.
Mas afinal qual é a diferença entre a loucura, e uma tal inteligência incapacitada de ser compreendida?! Simples a inteligência tem limites... Já a loucura, não. Então nessa correria do dia a dia, vivo a fugir de minha mente de mim, pois até o pensamento livre, é escravo de regras sociais e de bom senso.
Quando olho as estrelas de um céu noturno e me deparo com tão grande imensidão vejo a saída de tal caverna, saída essa que nada mais nada menos seria deixar nossas almas escapar por entre adentro nossos dedos, ao som de uma festiva sinfonia de liberdade. sim liberdade, e paz, profunda paz...