Me vejo perdido dentro de tal selva de concreto, aonde, ninguém se expressa e todos são iguais a maquinas, padronizadas, de uma grande fábrica de desilusão. Nessas circunstanciais, o que mais me abala, é o simples fato, de essas pessoas acharem que estão sendo diferentes, umas das outras, fazendo a mesma coisa, e agindo do mesmo modo. Todos sem face todos sem expressão vivendo para sustentar o grande organismo parasita que de todos nós retira tudo, e dá falsas esperanças para sempre continuarmos produtivos como as peças dentro de um grande relógio, movido a suor humano.
Ao me deparar com essa situação me remeto a alegoria da caverna escrito pelo grande sábio e filósofo Platão, e penso em como me soltar de tais amarras que me prendem dentro dessa realidade, penso em como sair, penso em como pensar. Por pensar e por tentar sair, sou tachado de louco.
Mas afinal qual é a diferença entre a loucura, e uma tal inteligência incapacitada de ser compreendida?! Simples a inteligência tem limites... Já a loucura, não. Então nessa correria do dia a dia, vivo a fugir de minha mente de mim, pois até o pensamento livre, é escravo de regras sociais e de bom senso.
Quando olho as estrelas de um céu noturno e me deparo com tão grande imensidão vejo a saída de tal caverna, saída essa que nada mais nada menos seria deixar nossas almas escapar por entre adentro nossos dedos, ao som de uma festiva sinfonia de liberdade. sim liberdade, e paz, profunda paz...