Quem sou eu

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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Tempo

 Era um quente manhã de domingo e pedalava em minha bicicleta em uma movimentada ciclo-via, havia uma ladeira e o local era bem arborizado. O lago no meio repleto de barcos, realmente era um belo dia. Repentinamente uma bicicleta passara por mim como a brisa que movia os barcos. Distraido pela moça que passara suave, não percebi a bola vindo, acertou o aro do veiculo perdia a direção e fui abaixo. Estranhamente ela parou, o rapaz que chutou a bola fugiu, e eu fiquei caido, até que ela me levantou e me perguntou se eu estava bem, afirmei que sim, começamos a conversar nem sei mais o porque, nem sobre o que. Um tempo se passou ela disse que precisava ir mas para nos encontrarmos as nove horas em um restaurante das redondezas. 
 As nove, mesmo tendo certeza de que ela não iria aparecer, fui ao tal restaurante, peguei uma mesa para dois e pedi uma bebida. Exatamente as nove horas, oito minutos, e trinta e sete segundos, ela entrou no restaurante, foi um misto de alivio, com surpresa. Ao me ver ela comentou que estava surpresa, e que na verdade nem sabia porque estava ali, mas que estava. Comemos nos divertimos, ela me deu seu telefone, passamos a sair mais freqüentemente.
 Semanas, meses, anos se passaram... Lá estava eu na frente da maquina, sem medo sem nada apenas sabendo o que eu devia fazer: impedir a morte dela. Sim, ela morreu dois meses depois durante um assalto. Minha máquina criou um desdobramento no espaço tempo que me mandou para o dia, fatídico dia em que  ocorreu sua morte.
 Ao chegar lá peguei minha arma, coloquei minha mascara e corri e esperei no local para pegar o assaltante de surpresa. Lá estava ela respirando, linda como sempre. O maldito apareceu, peguei minha arma e apontei para ele, puxei o gatilho, ele chutou a minha mão e eu  a acertei foi fatal. sem mais demors descarreguei minha arma nele. Meu tempo acabou, voltei para o "futuro".
 Nada havia mudado, absolutamente nada, o curioso é que na noite, ela não estava acompanhada do irmão, enquanto originalmente ela estava, porém tudo estava igual. Juntei dois mais dois, aquele cara era o irmão dela, não o assaltante. Teria que voltar no tempo e impedir isso tudo de ocorrer, mas como? Eu tinha que impedir ela de me conhecer, assim eu nunca iria tentar salva-la e nunca a mataria. Devia voltar mais uma vez para o dia em que a conheci.
 La estava eu na ciclo-via andando, lá estava ela, cadê o rapaz que chutou a bola? Lá estava ele? antes sele chutar eu pulei em cima dele, para meu espanto o rapaz era uma moça, e para me desconcertar ainda mais, a moça era ela. Ela gritou, que eu não ia conseguir fazer com que nós ficássemos juntos, que ela ia impedir a nossa primeira conversa, afinal ela havia me matado, e ela me amava demais para permitir que eu a conhecesse.
 Eu disse a minha história, ela chorou, eu peguei minha arma, e matei o jovem que pedalava, ela pegou a arma e matou a moça, nós nos beijamos e desaparecemos, talvez, agora nós possamos ser felizes no pós morte...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Escritor

 Todo homem tem um refugio seja, ele sua mente, sua televisão, seu papel, seu computador, ou os braços de alguma prostituta barata. Ele quando se vê dentro de uma questão de desespero simplesmente corre para um desse lugares para tentar se esquecer dos problemas ou até mesmo para se desabafar. A agonia, a dor, a tristeza.
 Eu, não sou diferente, pensei enquanto tomava meu café frio na frente da máquina de escrever, estava tarde e minha vela acesa na minha cama uma dessas mulheres da vida, que dormia tranqüila sabendo que ganhara o pão do próximo dia. Olhava pela janela, e via aquele decadente bairro inglês no qual vivia, próximo do porto aonde ancoravam os barcos baleeiros peguei um velho cantil e despejei um pouco de gim naquela bebida amarga e fria, bebi e me pus a bater a máquina...

Capitulo 1-                                                                                                                               Era noite e ele a espiava por entre as cortinas de sua janela, bela e majestosa ela se trocava, primeiro foi-se o vestido, depois o espartilho mostrando seu seios desnudos. Ele a desejou como nunca...
 Arranquei a folha amassei e a joguei no chão, estava cansado de basear meus textos na minha primeira paixão eram todos iguais citando fatos que marcaram minha juventude, era velho 35 anos nem sei como ainda não tinha morrido de tuberculose da maneira que minha vida era boêmia. Porém ao fazer isso acabei acordando a mulher em minha cama que reclamou dizendo que isso não eram horas. Respondi grosso dizendo que a casa era minha, logo me desculpei ela se aproximou e perguntou se estava tudo bem confirmei com a cabeça. ela se retirou dizendo que estava tarde e que eu sabia aonde encontra-la caso quisesse "companhia".
 Me lembrei da imagem do meu pai e daquele bigode dele, por um momento sorri, mas logo lembrei que não tinha o visto desde o dia em que brigamos e eu sai de casa. Briga boba, ele queria um futuro pra mim como médico, eu queria ser escritor. Moral sou escritor sem pai, frustrado e sem um tostão furado, ao menos se eu tivesse virado médico teria dinheiro para pagar prostitutas de melhor qualidade.
 Só escrevo sobre o amor mas nuca formei e nem pensei em formar uma familia, quem sou eu pra escrever sobre amor, se eu não sei o que é amar. É como se perder dentro de um labirinto de sonhos, caminhar enquanto o sol se punha. Não sabia ao certo se quem eu era, essa era a moral de todos aqueles pensamentos. Fui ao banheiro peguei minha lamina de barbear, me olhei no espelho. Fiz a barba arrumei meu pequeno apartamento e sai, com uma mala com tudo o que eu tinha, não era muito mas era o que eu tinha.
 Me aproximei de um dos navios que estava ancorado, haviam uns homens jogando dados. Perguntei como eu conseguia um vaga, eles me apontaram a porta de uma decadente cabine, a qual me dirigi. Ao entrar vi um velho barbado, que me perguntou o que eu queria, disse que eu era escritor e que eu queria relatar um conto sobre baleeiros. Ele riu da minha cara, para disfarçar, também ri, ele perguntou sério o que eu queria, respondi sério que desejava me juntar a eles. O velho riu mostrando seus poucos dentes e disse, estávamos precisando de mais um, mas me alertou que era muito perigoso. Respondi que já estava morto por dentro. Ele sorriu e me disse que o barco partia as 6 da manhã seguinte, e que se eu tivesse que resolver algo que eu fizesse logo.
 Como eu não tinha ninguém, passei minha ultima noite na cidade com uma prostituta, afinal por um bom tempo ficaria em abstinência. Cinco e meia já estava na frente do navio, vi o capitão de relance era um homem sério, uns colegas lavavam o chão me agachei e me pus a ajuda-los. passamos três dias e nenhuma baleia foi avistada. durante as noites escrevia em meu diário o que havia acontecido, a muito tempo não me sentia assim tão... vivo. E essa é minha história doutor.
 Anotando tudo que seu paciente dizia o psiquiatra, apertou um botão e sua mesa e disse, mandem os enfermeiros entrarem. Depois que o paciente recebeu uma dose de penicilina e saiu, o médico concluiu: Todo homem tem um refugio seja, ele sua mente, sua televisão, seu papel, seu computador, ou os braços de alguma prostituta barata. Ele quando se vê dentro de uma questão de desespero simplesmente corre para um desse lugares para tentar se esquecer dos problemas ou até mesmo para se desabafar. A agonia, a dor, a tristeza. O refugio deste homem foi a mente...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

- Alguns Rabiscos-

Símbolo da era do terror

Câmera Descontínua

Pequena Homenagem ao Blog

A Fantástica Caixa de Roubar ALMAS

Não tenho muito mais o que falar sobre eles.
Caso alguém queira saber as técnicas:
Símbolo da era do terror, Câmera Descontínua, Pequena Homenagem ao Blog, são uma técnica mista de caneta pretas, liquido corretivo, e aquarela.
A Fantástica Caixa de Roubar ALMAS, é só liquido corretivo e as canetas pretas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Irmã

 Sentado num divã uma luz me questionava fatos de minha vida...  Vagarosamente respondia, ao interrogatório, como uma abelha, que coleta o polem das flores para produzir o doce mel, que toca aos lábios de degustadores no mundo todo de forma a adocicar suas bocas dando-los um doce sabor nas almas dos consumidores desse nectar produzido por esses artrópodes. Porém uma pergunta em especial interrompe minha falta de atenção, me pergunta, um especifico momento de minha infância, momento da vida aonde se desenvolve os sentidos a moral e ínfimas outras coisas que definem a pessoa que será formada a partir dali, porém não me lembro significativamente da minha infância me lembro só de voltar a mim após... "minha irmã, cadê minha irmã? Ela costumava todo dia de manhã tocar uma melodia no piano negro que ficava na nossa casa. Minha irmã era a unica coisa que eu tinha durante minha infância." e era a unica lembrança que eu tinha... três homens com pequenos olhos e vestidos de branco entraram na sala, me seguraram e me sedaram.
 Quando acordei estava debaixo de uma arvore, num lindo campo com as mais variadas flores, lírios, rosas, camélias, iris, dentre outras. aviam pessoas dançando valsa no céu coelhos jogando damas e o sol era sempre alpino era tudo perfeito e mágico, havia um grande lago,  pássaros, as cores eram nítidas e fortes. Depois de caminhar me divertir, e vencer dos coelhos no jogo de damas, desmaio acordando na sala de interrogatório agora estava amarrado a cama e não mais deitado no divã.
 A primeira coisa que vem a minha mente é minha irmã, grito por ela, esperneio. Tentam me acalmar, me dopam, foi assim pelo menos durante dois meses, até que chego a conclusão de que devo fazer o que eles querem do jeito que eles querem para, para sair daquele lugar o mais rápido o possível. Me torno um dissimulado, perguntam o quem nas paredes do meu quarto, tinha a carta de suicídio de minha irmã escrita ela tinha apenas 16 quando resolveu acabar com a própria vida o motivo, era simplesmente eu...
  Simplesmente não posso mais viver assim. Tendo que olhar para ele todos os dias, sem poder ter-lo, aos meus braços, sei que vou o magoar porém não posso viver mais assim. Não posso. Te amo demais, maninho, mais do que eu devia tenho que ir... Te Amo
- Karla
isso em suas mais diversas variações estava escrito por todo o meu apartamento as janelas pintadas de branco e com isso escrito e um colchão no chão esse era o meu quarto. Isso se sucedeu da seguinte forma: eu soube do suicídio dela quando recebi a carta manchada de sangue, entrei em profunda depressão, larguei a faculdade, depois de um tempo fui hospitalizado e passava por terapia continua. Um ano depois sou liberado, só voltei porque tinha dissimulado felicidade e superação, mas por dentro eu era o mesmo com um buraco no coração pelo qual uma hemorragia de culpa misturada com tristeza se espalhava por todo o meu corpo. ao chegar no meu apartamento deito no meu colchão e choro lendo a carta. Decido que era a hora, subo na laje olho a rua e dei um passo, um pequeno passo para a humanidade, um grande passo para um homem, e como Ícaro voei alto demais. e cai...
Quando me levantei, estava naquele mundo que eu ia quando me sedavam, uns coelhos vieram me recepcionar, me mostraram o lugar, era lindo, quieto, mas eu ainda sentia aquele vazio dentro de meu coração quando um dos coelhos me chamou atenção para um local uma choupana e me levou até la. Quando cheguei, para minha surpresa, la estava ela, minha irmã, minha felicidade foi, indescritível, a abracei, e fui além dei o beijo mais apaixonado que eu já dei, e sussurrei em seu ouvido: Te amo e agora você me tem...

domingo, 3 de outubro de 2010

O Amanhecer

Após vinte anos de noite chega o momento em que surge a luz no horizonte, e junto vem o desabrochar da segunda primavera de março, vejo o mostrador da ampulheta digita: dia 37 de Júpiter, o décimo quarto mês, ano 3154 eram 27 horas, 20 minutos e 19 segundos.
Quem me dera ser o sol aquilo que raiava no horizonte, mas os sons das sirenes denunciaram, era apenas o brilho de umas dessas bombas de hidrogênio. São como fogos de artifício de caos destruição e morte.
Vejo um pássaro, este, é logo abatido, o sistema de segurança só sabe o que é "nosso" ou "corpo estranho", "corpo estranho" é abatido, as vezes o que é "nosso" também... Corro pego o pássaro e sem pensar duas vezes, o cozinho com a água de um cantil enferrujado e com o capacete de um falecido colega, só pensava que era comida, enquanto como, me lembro de um ditado que dizia, "antes um pássaro na mão do que dois voando", rio um pouco, mas ai me lembro de quando eu era só um menino, e me lembro dos pássaros voando, e do sol raiando...
Tento mas não consigo, me lembra porque diabos estava lá dentro daquelas trincheiras, vendo os meus colegas padecerem na minha frente, só me lembro de estar ali, aonde o sol não nasce nem quadrado.
revoltado, saio das trincheiras desesperado com a esperança de ser abatido e grito, que a guerra não tem mais sentido, e nunca teve motivo, porém para meu espanto me deparo com uma garotinha lambendo uma casquinha de sorvete, ela devia ter uns 5 anos, olho pro céu vejo os pássaros, o sol não havia guerra nem nunca havia tido, a guerra era na minha cabeça...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Vida

Às vezes me deparo com tamanha confusão dentro de mim que a única saída é desertar de tais pensamentos, problemas, pessoas... E sempre essas fugas da mente serão mal interpretadas por aqueles que o cercam. Deixar o tempo fluir, deixar que outros decidam não se preocupar. Às vezes me vejo perdido dentro de tal sonho que parece romance de cinema aonde o previsível final feliz será alcançado... Acorde, é só uma ilusão assim como tudo que nos cerca, não importa se é vivo, se é morto, é tudo uma constante linha sem fim. Isso é a vida, estando vivo ou morto...
Foi o que eu disse a mim mesmo quando me vi falecendo na cama do hospital de Moscou, após ter vivido meus longos anos de... De que? De vida... Seria vida mesmo ou estaria eu morto e estava simplesmente nascendo, bem isso eu nunca hei de saber, pois não me lembro, não me lembro das guerras, dos amores, das festas, dos sorrisos, dos problemas. Só me lembro de que sem nenhum prévio aviso me encontrar simplesmente respirando. Você lembra, quando se deu conta de que você respira? Queria lembrar... É uma daquelas sensações para se guardar. Mas não me lembro de nada, de nascer, da minha tenra infância, lembro apenas de do nada me dar conta... De que eu existo? Brotei.
A minha reação ao ouvir tais frases sendo pronunciadas por outro eu foi ter um ataque cardíaco, me engasgar, tossir como um maluco para depois cair da cama morto. Acho que foi pressão demais para mim mesmo. Pensei quando no quarto um as luzes piscam como um vaga-lume perdendo sua luz, outro eu aparece logo percebo que não estou em moscou e que estou dentro de mim mesmo em um desses quartos da mente que se tranca a sete chaves e joga cada uma delas em um dos sete mares.
Esse meu eu puxa uma cadeira e nós começamos a conversar sobre aquelas coisas que nos atormentam, der repente o soar da sirene de bombardeiro me acorda, corro para o porão e rezo, nessas horas até o mais ateu dos ateus clama por deus. Como se um mísero humano fizesse diferença para o criador de um sistema infinito chamado universo, é menos do que um grão de areia na praia...
Me encontro entre os escombros do que um dia foi uma metrópole, estou só... Ponho-me a andar, a busca pelo horizonte vai continuar até o dia em que eu encontrar o final do circulo... O sol, naquele dia havia nascido quadrado... A prisão sou eu mesmo...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Chave

Em uma das esquinas amargas da grande metrópole, que se assemelhava a um gigante formigueiro, habitado por estranhas pessoas "normais". Um corpo era atingido, por um veloz projétil, brilhante como a reluzente armadura do nobre medieval. Digo um corpo, pois há muito a morte já havia batido naquela frágil alma. No momento em que o gracioso fragmento de metal forjado para abrir as portas do paraíso, penetra a bomba hidráulica biológica que para essas pobres criaturas é a inquestionável morada do amor, que como o chocolate vem basicamente em duas versões: Amargo ou ao Leite, o corpo morto passa a ser um objeto inanimado como as lembranças de um abajur apagado, e cai como uma folha de uma arvore deixando para traz todo o sistema que o segurava.
O hospedeiro atual da chave do paraíso sente o frio glacial que é sua vida saindo pelo orifício da fechadura, e o então corpo sem vida fora ressuscitado para sentir a bala arrancar verdadeiramente sua vida. Nesse momento uma lágrima caia, mas não era de um parente, um amigo, ou do próprio corpo, a pobre criatura que dilatava seus canais lacrimais devido à tristeza era ninguém menos que a verdadeira vitima fora aquele que acionara o sistema que impulsionara o cão que preso a mola principal acertara o projétil contido no tambor que percorreu um cano estriado ganhando assim rotação para não desviar de sua rota devido a força centrífuga viajando por 3 metros e acertando o corpo inanimado que ganha vida para morrer, em frações de segundos.
Interessantes foram os comentários e reações sobre o fato:
A mãe: não conseguiu pronunciar uma palavra inteligível
O pai: Ele era tudo para mim além de sua mãe, queria ter dito isso a ele...
O amigo1: A vida é injusta com as pessoas boas, ele era um amigo de verdade...
O amigo2: não imaginava que isso podia acontecer. Afinal, já descobriram porque ele se jogou contra o policial?
A amiga1: Eu não sei, se estou com raiva, ou se estou triste, Ele era importante
O Psicólogo: Ele já sabia, que morreria naquela situação, ele planejava tudo, TUDO
A amiga2: Ele era a melhor coisa que havia me acontecido agora ele morreu...
A garota que ele amava: Não consigo entender, sabe eu fiquei sabendo por siclano que ele gostava de mim, sabe, eu só tava esperando ele tomar iniciativa, posso até arriscar que amava ele, mas agora é tarde... Demais... (choro)”.
O colega de classe1: Ele sempre foi “estranho”
O colega de classe2: Como ele mesmo dizia: Peculiar
Familiar1: Não fazia idéia
Familiar2: É mentira esse cara devia ser cassado!
Juiz: Suicídio. Mas cometido por outro, complicado...
A vitima: ele... era inocente... mas eu não tenho culpa (entre lágrimas)
O morto: Foi presciso...

domingo, 27 de junho de 2010

A Saída

Me vejo perdido dentro de tal selva de concreto, aonde, ninguém se expressa e todos são iguais a maquinas, padronizadas, de uma grande fábrica de desilusão. Nessas circunstanciais, o que mais me abala, é o simples fato, de essas pessoas acharem que estão sendo diferentes, umas das outras, fazendo a mesma coisa, e agindo do mesmo modo. Todos sem face todos sem expressão vivendo para sustentar o grande organismo parasita que de todos nós retira tudo, e dá falsas esperanças para sempre continuarmos produtivos como as peças dentro de um grande relógio, movido a suor humano.
Ao me deparar com essa situação me remeto a alegoria da caverna escrito pelo grande sábio e filósofo Platão, e penso em como me soltar de tais amarras que me prendem dentro dessa realidade, penso em como sair, penso em como pensar. Por pensar e por tentar sair, sou tachado de louco.
Mas afinal qual é a diferença entre a loucura, e uma tal inteligência incapacitada de ser compreendida?! Simples a inteligência tem limites... Já a loucura, não. Então nessa correria do dia a dia, vivo a fugir de minha mente de mim, pois até o pensamento livre, é escravo de regras sociais e de bom senso.
Quando olho as estrelas de um céu noturno e me deparo com tão grande imensidão vejo a saída de tal caverna, saída essa que nada mais nada menos seria deixar nossas almas escapar por entre adentro nossos dedos, ao som de uma festiva sinfonia de liberdade. sim liberdade, e paz, profunda paz...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O chamado

Tempo, tempo, tempo... quanto tempo... Quanto tempo faz, desde a última vez... última vez que olhei com a ternura, que olho, quando estou realmente apaixonado, 100, 200, 500 anos? a muito não me lembro de tal data. mas algo, especial se assim poço dizer, pode ter me acontecido em quanto caminhava pela imensidão de um dos vários lugares imaginários que costumo freqüentar.
Um local que ao mesmo tempo em que estava cercado de uma multidão estava, com certeza, sozinho. Não que os rostos não fossem familiares, não; até que eram bem conhecidos. Porém estava sozinho. Isolado, sendo observado por grandes amigos. Mas nenhum deles completava o que faltava, porém, subitamente, ouço um chamado, e me viro lentamente, sem esperanças, não é para mim o bendito chamado, pensava, e acreditava fielmente.
Entretanto, estranhamente, era para mim chamado. atordoado, creio que ela me acenou, logo acenei, para falar a verdade não sei ao certo se havia alguém para onde acenei, (as vezes imagino encontrar alguém como eu na rua, e ver essa pessoa acenado para ninguém, seria uma imagem no mínimo: surreal) , o tempo como de costume passou... uma, duas, três horas se foram, creio que estava simplesmente parado durante esse tempo.
Quando magicamente uma presença surgiu a traz de mim, e me tocou as costas, ainda atordoado me virei, era ela, a moça que havia acenado, sorri, ela também, toda a multidão subitamente desapareceu, só sobrara ela, não estava mais sozinho. Ela sorriu novamente, correspondi, ela acenou e evaporou, da mesma forma que veio se foi, fechei os olhos, olhei para cima, e quando abri estava cercado de arranhas céus e de homens de terno sem face...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Obrigado a todos aqueles que procuraram pelos ingressos. eles estão esgotado e o uffo esta muito feliz - -

terça-feira, 18 de maio de 2010

HANGOVER 2

Bem é noticia de última hora. Nessa sexta dia 21 vai ser a segunda edição da hangover. Pra quem não sabe, essa festa é para ajudar o Uffo a ter festa de formatura =]. --
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Vamos fazer um Uffo féliz!
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domingo, 16 de maio de 2010

O quarto

Nas viagens para entender minha mente, e o que sou verdadeiramente. Me deparei em um momento com um quarto vazio; quarto este sem janelas ou portas somente um espelho; logo notei que de branco estava eu vestido. no quarto havia somente a minha presença mas não estava só, ainda havia as vozes de minha cabeça a me atormentar.
Ao espelho me dirijo, recomendado pelos sussurros de minha mente; ao chegar, com minha mão toco no refletor de vidro, porém, ele adentro caio sendo mandado par um lugar; uma dimensão que se difere da do quarto; nesta existe uma porta; porta esta que esta no teto. andei até chegar na parede, tive a idéia de continuar; coloquei meu pé na parede e me pus a caminhar até atingir a bendita porta.
13/05/10

terça-feira, 4 de maio de 2010

Como suportar: presença instável do ser; o frio, abissal, insuportável, que sinto ao toque de sua morta mão; seus dedos ao subir pelas minhas costas, como um anjo, que assedia sua protegida: negro anjo da noite; com sua alva pele; seus rubros dentes de sangue. me deixastes, porque, sozinha neste cruel mundo? me salvara da morte; condenando a vida sem ti.
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Não me entenda mal: minha musa; dona de meus pensamentos mais profundos. Me perdoe caso tenha lhe explorado, te abusado. Sua alva pele me seduz, mas sou humano, e vivo, não morto como pensavas. Me pergunto o mesmo sobre ti: Vives minha musa, meu anjo? ou estou fadado a viver minha vida sem ti, e somente de lembranças, essas que nunca vivi?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Começo Errado / The Wrong Start

Hoje de manhã, como de costume, caminhei um pouco para desfrutar dos meus últimos momentos de liberdade, quando estava voltando ao meu lar, percebi meus professores, almoçando em um restaurante nas redondezas de minha casa, como normalmente faria me aproximei e os cumprimentei, esperava a mais comum das frases nessas ocasiões, "então está preparado para voltar as aulas?", e como uma máquina de calcular da a resposta de 2+2=4, responderia quase de imediato a melhor resposta para essa pergunta, "Claro, mal posso esperar", Sim, para essa pergunta é a resposta certa, mas claro que não é a verdadeira, afinal somos todos humanos. Mas para minha surpresa a pergunta foi bem inesperada e fora do comum, "Porque você não foi as aulas hoje?", quase que respondo a resposta programada, mas a tensão tomou conta de mim, gaguejei um pouco e por fim, respondi, com um ar um pouco incrédulo, "Como assim, o começo das aulas não era amanhã?", elas riram e disseram que não, que tinham sido hoje, nesse momento provavelmente fiquei mais branco que a neve, então me despedi, disse que amanhã estaria la e que estava atrasado para o almoço, me retirei puxei meu celular e liguei para todos meus amigos, sim eles também achavam que o inicio seria apenas amanhã...
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today, as normal I went for a walk to feel my lasts moments of freedom, but when I was going to home I've notice some of my teachers having a meal in a restaurant near my home, as a normal behave I've went in there direction to meet them. I really was expecting the most common question in this circumstances "Are you ready for the start of the classes?" and as a calculator makes the 2+2=4 operation I would say "Of course, I can't even wait!". Yes this is the correct answer to the question but obviously is not the truth, But for my surprise the question was totally singular and unexpected "Why didn't you come to classes today?" I was already prepared to say the answer for de commonly asked question, the tension get over me I couldn't speak properly but I've got the control back and I said with a disbeliever tone "What, the start of the classes was not going to be tomorrow?" They laugh a bit and said no that the classes started today in this moment I probably get totally pale I've said that I needed to go because I was already late for lunch I've walked so they couldn't see me, I've got my cellphone and called all my friends, yes they thought that the classes were going to start tomorrow too...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Primeira Postagem / First Post

Muito bem vamos la, hoje é oficialmente meu ultimo dia de férias. As vezes penso que talvez pudesse ter aproveitado mais meus momentos de liberdade, mas isso é o que se pensa ao ver que o fim eminente de coisas boas. Afinal o que é bom acaba rápido.
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Ok lets go, today is officially the last day of my holidays. And this makes me feel like I've wasted my liberty days and that I could have had a better time, but this is t he normal feeling when something good is going to end.