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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Tempo

 Era um quente manhã de domingo e pedalava em minha bicicleta em uma movimentada ciclo-via, havia uma ladeira e o local era bem arborizado. O lago no meio repleto de barcos, realmente era um belo dia. Repentinamente uma bicicleta passara por mim como a brisa que movia os barcos. Distraido pela moça que passara suave, não percebi a bola vindo, acertou o aro do veiculo perdia a direção e fui abaixo. Estranhamente ela parou, o rapaz que chutou a bola fugiu, e eu fiquei caido, até que ela me levantou e me perguntou se eu estava bem, afirmei que sim, começamos a conversar nem sei mais o porque, nem sobre o que. Um tempo se passou ela disse que precisava ir mas para nos encontrarmos as nove horas em um restaurante das redondezas. 
 As nove, mesmo tendo certeza de que ela não iria aparecer, fui ao tal restaurante, peguei uma mesa para dois e pedi uma bebida. Exatamente as nove horas, oito minutos, e trinta e sete segundos, ela entrou no restaurante, foi um misto de alivio, com surpresa. Ao me ver ela comentou que estava surpresa, e que na verdade nem sabia porque estava ali, mas que estava. Comemos nos divertimos, ela me deu seu telefone, passamos a sair mais freqüentemente.
 Semanas, meses, anos se passaram... Lá estava eu na frente da maquina, sem medo sem nada apenas sabendo o que eu devia fazer: impedir a morte dela. Sim, ela morreu dois meses depois durante um assalto. Minha máquina criou um desdobramento no espaço tempo que me mandou para o dia, fatídico dia em que  ocorreu sua morte.
 Ao chegar lá peguei minha arma, coloquei minha mascara e corri e esperei no local para pegar o assaltante de surpresa. Lá estava ela respirando, linda como sempre. O maldito apareceu, peguei minha arma e apontei para ele, puxei o gatilho, ele chutou a minha mão e eu  a acertei foi fatal. sem mais demors descarreguei minha arma nele. Meu tempo acabou, voltei para o "futuro".
 Nada havia mudado, absolutamente nada, o curioso é que na noite, ela não estava acompanhada do irmão, enquanto originalmente ela estava, porém tudo estava igual. Juntei dois mais dois, aquele cara era o irmão dela, não o assaltante. Teria que voltar no tempo e impedir isso tudo de ocorrer, mas como? Eu tinha que impedir ela de me conhecer, assim eu nunca iria tentar salva-la e nunca a mataria. Devia voltar mais uma vez para o dia em que a conheci.
 La estava eu na ciclo-via andando, lá estava ela, cadê o rapaz que chutou a bola? Lá estava ele? antes sele chutar eu pulei em cima dele, para meu espanto o rapaz era uma moça, e para me desconcertar ainda mais, a moça era ela. Ela gritou, que eu não ia conseguir fazer com que nós ficássemos juntos, que ela ia impedir a nossa primeira conversa, afinal ela havia me matado, e ela me amava demais para permitir que eu a conhecesse.
 Eu disse a minha história, ela chorou, eu peguei minha arma, e matei o jovem que pedalava, ela pegou a arma e matou a moça, nós nos beijamos e desaparecemos, talvez, agora nós possamos ser felizes no pós morte...