Em uma das esquinas amargas da grande metrópole, que se assemelhava a um gigante formigueiro, habitado por estranhas pessoas "normais". Um corpo era atingido, por um veloz projétil, brilhante como a reluzente armadura do nobre medieval. Digo um corpo, pois há muito a morte já havia batido naquela frágil alma. No momento em que o gracioso fragmento de metal forjado para abrir as portas do paraíso, penetra a bomba hidráulica biológica que para essas pobres criaturas é a inquestionável morada do amor, que como o chocolate vem basicamente em duas versões: Amargo ou ao Leite, o corpo morto passa a ser um objeto inanimado como as lembranças de um abajur apagado, e cai como uma folha de uma arvore deixando para traz todo o sistema que o segurava.
O hospedeiro atual da chave do paraíso sente o frio glacial que é sua vida saindo pelo orifício da fechadura, e o então corpo sem vida fora ressuscitado para sentir a bala arrancar verdadeiramente sua vida. Nesse momento uma lágrima caia, mas não era de um parente, um amigo, ou do próprio corpo, a pobre criatura que dilatava seus canais lacrimais devido à tristeza era ninguém menos que a verdadeira vitima fora aquele que acionara o sistema que impulsionara o cão que preso a mola principal acertara o projétil contido no tambor que percorreu um cano estriado ganhando assim rotação para não desviar de sua rota devido a força centrífuga viajando por 3 metros e acertando o corpo inanimado que ganha vida para morrer, em frações de segundos.
Interessantes foram os comentários e reações sobre o fato:
A mãe: não conseguiu pronunciar uma palavra inteligível
O pai: Ele era tudo para mim além de sua mãe, queria ter dito isso a ele...
O amigo1: A vida é injusta com as pessoas boas, ele era um amigo de verdade...
O amigo2: não imaginava que isso podia acontecer. Afinal, já descobriram porque ele se jogou contra o policial?
A amiga1: Eu não sei, se estou com raiva, ou se estou triste, Ele era importante
O Psicólogo: Ele já sabia, que morreria naquela situação, ele planejava tudo, TUDO
A amiga2: Ele era a melhor coisa que havia me acontecido agora ele morreu...
A garota que ele amava: Não consigo entender, sabe eu fiquei sabendo por siclano que ele gostava de mim, sabe, eu só tava esperando ele tomar iniciativa, posso até arriscar que amava ele, mas agora é tarde... Demais... (choro)”.
O colega de classe1: Ele sempre foi “estranho”
O colega de classe2: Como ele mesmo dizia: Peculiar
Familiar1: Não fazia idéia
Familiar2: É mentira esse cara devia ser cassado!
Juiz: Suicídio. Mas cometido por outro, complicado...
A vitima: ele... era inocente... mas eu não tenho culpa (entre lágrimas)
O morto: Foi presciso...
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