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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Irmã

 Sentado num divã uma luz me questionava fatos de minha vida...  Vagarosamente respondia, ao interrogatório, como uma abelha, que coleta o polem das flores para produzir o doce mel, que toca aos lábios de degustadores no mundo todo de forma a adocicar suas bocas dando-los um doce sabor nas almas dos consumidores desse nectar produzido por esses artrópodes. Porém uma pergunta em especial interrompe minha falta de atenção, me pergunta, um especifico momento de minha infância, momento da vida aonde se desenvolve os sentidos a moral e ínfimas outras coisas que definem a pessoa que será formada a partir dali, porém não me lembro significativamente da minha infância me lembro só de voltar a mim após... "minha irmã, cadê minha irmã? Ela costumava todo dia de manhã tocar uma melodia no piano negro que ficava na nossa casa. Minha irmã era a unica coisa que eu tinha durante minha infância." e era a unica lembrança que eu tinha... três homens com pequenos olhos e vestidos de branco entraram na sala, me seguraram e me sedaram.
 Quando acordei estava debaixo de uma arvore, num lindo campo com as mais variadas flores, lírios, rosas, camélias, iris, dentre outras. aviam pessoas dançando valsa no céu coelhos jogando damas e o sol era sempre alpino era tudo perfeito e mágico, havia um grande lago,  pássaros, as cores eram nítidas e fortes. Depois de caminhar me divertir, e vencer dos coelhos no jogo de damas, desmaio acordando na sala de interrogatório agora estava amarrado a cama e não mais deitado no divã.
 A primeira coisa que vem a minha mente é minha irmã, grito por ela, esperneio. Tentam me acalmar, me dopam, foi assim pelo menos durante dois meses, até que chego a conclusão de que devo fazer o que eles querem do jeito que eles querem para, para sair daquele lugar o mais rápido o possível. Me torno um dissimulado, perguntam o quem nas paredes do meu quarto, tinha a carta de suicídio de minha irmã escrita ela tinha apenas 16 quando resolveu acabar com a própria vida o motivo, era simplesmente eu...
  Simplesmente não posso mais viver assim. Tendo que olhar para ele todos os dias, sem poder ter-lo, aos meus braços, sei que vou o magoar porém não posso viver mais assim. Não posso. Te amo demais, maninho, mais do que eu devia tenho que ir... Te Amo
- Karla
isso em suas mais diversas variações estava escrito por todo o meu apartamento as janelas pintadas de branco e com isso escrito e um colchão no chão esse era o meu quarto. Isso se sucedeu da seguinte forma: eu soube do suicídio dela quando recebi a carta manchada de sangue, entrei em profunda depressão, larguei a faculdade, depois de um tempo fui hospitalizado e passava por terapia continua. Um ano depois sou liberado, só voltei porque tinha dissimulado felicidade e superação, mas por dentro eu era o mesmo com um buraco no coração pelo qual uma hemorragia de culpa misturada com tristeza se espalhava por todo o meu corpo. ao chegar no meu apartamento deito no meu colchão e choro lendo a carta. Decido que era a hora, subo na laje olho a rua e dei um passo, um pequeno passo para a humanidade, um grande passo para um homem, e como Ícaro voei alto demais. e cai...
Quando me levantei, estava naquele mundo que eu ia quando me sedavam, uns coelhos vieram me recepcionar, me mostraram o lugar, era lindo, quieto, mas eu ainda sentia aquele vazio dentro de meu coração quando um dos coelhos me chamou atenção para um local uma choupana e me levou até la. Quando cheguei, para minha surpresa, la estava ela, minha irmã, minha felicidade foi, indescritível, a abracei, e fui além dei o beijo mais apaixonado que eu já dei, e sussurrei em seu ouvido: Te amo e agora você me tem...

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