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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

domingo, 10 de abril de 2011

A Luneta


 Por entre as cortinas da janelas de seu apartamento, um pervertido observava com sua luneta a formosa Isabela:

 Ah! Isabela, com seu corpo de sereia, pele cor de bronze devido ao sol do litoral recortado pelas mais lindas praias, as quais essa doce criatura costumava freqüentar, morena, afinal, quem precisa ser loira quando se tem a beleza negra dos cabelos de Isabela? Seus olhos, eram como a noite estrelada, negros como o breu, mas cintilantes como a purpurina prateada assimilada ao corpo da rainha de bateria das escolas de samba que desfilam na Sapucaí.

 Isabela estava chegando em casa, hoje era um dia da noite. ia sair com as amigas, ir a uma roda de samba que acontecia ali nas redondezas, retirou suas roupas, mostrando aquele corpo delicado como cristais tchecos. Lentamente, retirou seu sutiã, revelando assim seus seios suas marcas de sol, sua verdadeira cor, suas intimidades, foram reveladas logo em seguida, apenas "De dar água na boca" podia expressar o que o pervertido que a observava estava sentindo. Isabela pegou sua tolha e se pôs em direção ao banheiro, com seu andar rebolado, que hipnotiza da mesma forma que o pêndulo, balançando de la pra cá, de cá pra la. Esta cena de poucos segundos, fora tão emocionante que parecia uma vida, valia mais que uma vida...

 Quando Isabela saiu de seu banho, o vapor a circundava, formando uma imagem digna do nascimento de Venus ela pôs seu belíssimo vestido tomara que caia pegou seu celular e saiu... Ao passar pelos bares, os bêbados que discutiam as ciências, políticas, filosofia e afins, paravam perdiam o fôlego, o fio da meada, pediam mais uma dose e recomeçavam as intermináveis discussões, mas com os pontos de vista trocados. Isabela ria sutilmente e continuava a andar.

 Meia noite e quarenta e sete, um corpo caido na sarjeta, sangue escorrendo para os bueiros, um celular tocando, um vestido rasgado, uma isabela a menos... Fora violentada, assassinada e descartada. Pobre coitada...

 E o pobre pervertido apaixonado?

 Por entre as cortinas da janelas de seu apartamento, um pervertido observava com sua luneta a formosa Bianca:

 Ah! Bianca ...

Um comentário:

  1. eu comentei.. mas meu comentário simplesmente desapareceu o.O". Enfim..como eu ja disse antes: Genial. Perturbador.. assim como a maioria das coisas geniais, de fato.

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