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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Pomar

 Era uma casa no estilo colonial, paredes brancas, detalhes em madeira, quando dei por mim estava na sala sentado na cadeira de balanço, a primogênita da família entrou, e me perguntou como eu estava, exitei um pouco e respondi melhor, uma pausa, um pouco melhor, aliviada me perguntou se gostaria de dar um passeio, respondi que sim, apesar de que na verdade preferir ficar em casa e observara as moscas pousarem nos restos de comida localizados em cima da mesa, mas nunca que eu iria dizer isto à ela, ela se posicionou atráz da minha cadeira de rodas, e começou a me empurrar para o nosso passeio.

 Pela fazenda caminhávamos, com um sol a se por e o outro à levantar, deveriam ser umas... cinco horas da tarde, estava cedo, nem todos haviam se levantado, fomos ao pomar, quando chegamos lá nos deparamos com uma grande macieira carregada, deitamos para observar a natureza, sentia uma certa aproximação inconveniente proveniente dela, ela me olhou e sorriu, sem graça fui obrigado a retribuir, ela aproximou a cabeça de mim e a apoiou no meu colo. aquele contranjimento me fez sentir um certo formigamento dentro de minha cabeça, mas ficou realmente intenso quando ela me chamou de doutor.

 Doutor. sim, respondi, ela me fez perguntas sobre os lugares que visitei, fingir ouvir e dei respostas em modo automática, estava em um estado quase em outro mundo quando ela repetiu. Doutor. que foi querida, respondi, me explica de onde vem os coelhos? Quando ouvi coelhos, senti o aroma adocicado do coelho assado de minha avó, mas quando processei a frase como um todo, exitei, ela tinha uns dezessete anos pelas minhas contas, e me perguntava sobre sexo. Sabia perfeitamente que ela estava se fazendo de ingenua, entrei na brincadeira, em meia hora, dava aulas práticas de reprodução, no momento não pensei em como aquilo podia ser problemático, até que, o irmão mais novo dela nos viu.

 Aquele vadio correu para contar para seu pai, ela se aproximou do meu ouvido e sussurrou, agora você vai ser meu para sempre. Vadia! exclamei em pensamentos, nuca fui um home de muitas palavras, teria de me casar com ela, naquele momento até grávida de mim ela devia estar, ao menos bonita ela era, peguei meu cavalo e disse, então venha comigo para longe, seu pai ira matar-me se eu aparecer em sua casa. Entramos na espaçonave e como dois cosmonautas voamos para as estrelas, seguidos por lindos peixes coloridos.

Acordei na minha cama naquela maldita casa colonial, com o pai da moça a me olhar, fui falar, ele me interrompeu e disse, guarde suas forças,  minha filha me disse tudo, vadia, você desmaiou, não está acostumado com ainda com o clima daqui, nada de passeios para você, me adiantei e perguntei, aonde estava filho, que filho? ele perguntou, disso me deu um alívio, digo filha, me corrigi, queria agradecer-la, pois não vou chama-la.

A doce menina entrou em meu quarto, e pediu desculpas, perguntei porque, ela explicou que não devia ter me levado para o passeio, disse que havia sido maravilhoso, e que a companhia, fora adorável, ela se avermelhou de vergonha, de fato, ela era linda doce e meiga, dez dias passaram e estava provavelmente apaixonado por ela, estava melhor, de fato havia me acostumado com o novo planeta, estávamos no pomar, e ela se virou e disse, sabe o que é engraçado?, não, respondi, estou grávida de você, ela riu, e me beijou, fiquei pálido, branco como a neve, até que percebi que, de fato, estava num altar e tinha acabado de dizer sim.

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