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Sou um morador da cidade do rio de janeiro que tem uma visão um tanto quanto peculiar da vida e de outras coisas que nos cercam... Alguns consideram meus textos perturbados outro dizem que é uma "viagem na maionese", ou, até mesmo, consideram meus textos bonitos e profundos, bem independentemente do que eles são, tem gente que gosta de ler-los, logo, não posso reclamar. Bem, se você é uma dessas pessoas, ou se você acha que tudo isso que eu falo aqui é sem sentido, ou até mesmo, acha que eu sou maluco, bem o problema é de vocês. Sim, eu tenho (a bosta) do twitter: @DrPlitek , vou logo avisando que la não tem nada de útil, mas aqui também não, então pode vir a interessar...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O chamado

Tempo, tempo, tempo... quanto tempo... Quanto tempo faz, desde a última vez... última vez que olhei com a ternura, que olho, quando estou realmente apaixonado, 100, 200, 500 anos? a muito não me lembro de tal data. mas algo, especial se assim poço dizer, pode ter me acontecido em quanto caminhava pela imensidão de um dos vários lugares imaginários que costumo freqüentar.
Um local que ao mesmo tempo em que estava cercado de uma multidão estava, com certeza, sozinho. Não que os rostos não fossem familiares, não; até que eram bem conhecidos. Porém estava sozinho. Isolado, sendo observado por grandes amigos. Mas nenhum deles completava o que faltava, porém, subitamente, ouço um chamado, e me viro lentamente, sem esperanças, não é para mim o bendito chamado, pensava, e acreditava fielmente.
Entretanto, estranhamente, era para mim chamado. atordoado, creio que ela me acenou, logo acenei, para falar a verdade não sei ao certo se havia alguém para onde acenei, (as vezes imagino encontrar alguém como eu na rua, e ver essa pessoa acenado para ninguém, seria uma imagem no mínimo: surreal) , o tempo como de costume passou... uma, duas, três horas se foram, creio que estava simplesmente parado durante esse tempo.
Quando magicamente uma presença surgiu a traz de mim, e me tocou as costas, ainda atordoado me virei, era ela, a moça que havia acenado, sorri, ela também, toda a multidão subitamente desapareceu, só sobrara ela, não estava mais sozinho. Ela sorriu novamente, correspondi, ela acenou e evaporou, da mesma forma que veio se foi, fechei os olhos, olhei para cima, e quando abri estava cercado de arranhas céus e de homens de terno sem face...

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